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Zinho: O Suplente Supra Essencial
Zinho e sua mania de levantar taças
Por Redação TdP
Publicado em 25/08/2025 18:06 • Atualizado 26/08/2025 21:17
Perfis
Foto: Cesar Tropia / EM DA PRESS

Já parou para pensar que existem jogadores que chamam o caneco? Não importa o clube, eles simplesmente levantam taças. No Cruzeiro podemos citar alguns, Adilson Batista, Muller, Dagoberto, onde esses caras jogavam, davam volta olímpica.

Pois bem, o personagem de hoje é justamente um desses jogadores que a imprensa gosta de rotular como: ‘DNA de campeão', vencedor por onde passou, no Cruzeiro conquistou nada menos que seu 5º título brasileiro. Em 2003 chegou na Toca da Raposa com a difícil missão de ser o substituto pontual do craque Alex, nos momentos em que o 'Talento Azul' não pudesse jogar, seja por suspensão, desgaste físico, convocação, ou até mesmo por assuntos pessoais, já que sua esposa passava por um intenso tratamento em busca da primeira gravidez naquela época.

E quem é esse jogador? Estou falando de Crizam César de Oliveira Filho, mais conhecido como Zinho ou, “Vovô-Zinho”, como era carinhosamente chamado pela Nação Azul por conta dos seus 36 anos.

Na biografia de Alex, escrita por Marcos Eduardo Neves e publicada pela editora Planeta, o jogador detalha os motivos da chegada de Zinho:

“Em maio o Luxa fez uma reunião conosco: Alex, perdi o Martinez por lesão no joelho e preciso de um cara para fazer aquele corredor. Vou trazer o Zinho, o que você acha? Disse-lhe o que pensava, que era um baita jogador, que para completar o esquema cairia como uma luva. Contudo, raciocinando em cima do que estávamos falando, ele acabaria sendo reserva. O meu reserva. Será que um jogador do porte dele, do peso dele, suportaria isso? Luxa me garantiu: “Do Zinho cuido eu!”.

E assim, Zinho foi contratado para reforçar o elenco Celeste, sendo fundamental não só em campo, nas vezes que foi utilizado, mas também como parte integrante do grupo de jogadores, entendendo seu importante papel de coadjuvante ao saber lidar com o claro protagonismo de Alex.

Mas os deuses do futebol iriam reservar para Zinho seu momento de glória, coube a ele substituir, o melhor jogador do campeonato, na partida contra o Paysandu, que poderia dar ao Cruzeiro em caso de vitória, o sonhado titulo brasileiro.

Da sua abençoada canhota, saiu o 'chutamento' que encaminhou o bicampeonato nacional e por consequência, a inédita Tríplice Coroa. O Brasileirão tão aguardado e desejado por gerações de Cruzeirenses nascidos nas décadas de 70, 80 e 90, enfim chegaria para lavar as almas azuis.

Parabéns Zinho, te desejo muitas alegrias, do tamanho das que nos proporcionou naquele 30/11/2003.

Saudações Celestes!

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